Hoje é dia…

20. … do Armísticio. Ou, dito de outra maneira, do fim da primeira Guerra Mundial.

Já falei no assunto nos meus postes 4., 5. e 6..
Às 11horas do dia 11 de Novembro de 1918 foi assinado o acordo que punha fim à guerra e que obrigava a Alemanha a pôr-se de cócoras e “desmantelar-se” enquanto nação soberana… Há quem diga que foi o primeiro dia da preparação da II Guerra Mundial.
O dia foi respeitado no Reino Unido como “Remembrance day”, com direito a dois minutos de silêncio. Não só pelos mortos na primeira guerra mundial mas em todas as guerras.
As evocações começaram à 11 dias com a colocação, na lapela de políticos e figuras públicas, de uma papoila de papel, cuja venda reverteu a favor do apoio aos antigos combatentes.
Na altura perguntei por que razão não se faz a mesma coisa em Portugal. Aos combatentes na Guerra Colonial, por exemplo?
Mas o problema é mais vasto e a pergunta que se impõe, no dia de hoje é: Porque não homenageamos nós os soldados portugueses mortos na primeira guerra mundial?
Em todos os concelhos do país, há um monumento com os nomes dos mortos gravados. O da Mealhada, por exemplo sofreu uma adaptação recente e tem também os nomes dos que pereceram na Guerra Colonial (o que lhe tem dado direito a coroa de flores no 25 de Abril… ) Mas os nomes dos mortos da primeira guerra até foram raspados (talvez por engano) e hoje até estão mais sumidos…
José Rodrigues dos Santos em entrevista à revista TABU do semanário SOL, recentemente, disse que escreveu o livro “A filha do Capitão” porque Portugal esqueceu a sua participação na primeira guerra mundial. Parece-me que tem razão!
Fica a homenagem.
Com fotos de Inglaterra (da BBC).
Amanhã faremos melhor.