Para um homem, um barbeiro é uma instituição. E a minha instituição é o Tonito. As conversas do Sporting, da caça, do Desportivo, os olás de quem passa e que só pela voz reconheço, porque se estou sentado estou sem óculos, já são uma espécie de ritual que não trocaria por nada. É como se naquela cadeira eu sentisse a que chão pertenço.
