α
FELICIDADE, o alfa – O 6.º Encontro com a Educação, promovido pelo Município da Mealhada, com coorganização do Agrupamento de Escolas da Mealhada e da Escola Profissional Vasconcellos Lebre, procurou debruçar-se sobre o tema “Ser Feliz na Escola”. Um tema arrojado, é certo, e que funciona quase como uma quimera para quem trabalha numa escola – seja como professor, gestor ou funcionário.
Na verdade, todos gostaríamos que pais, professores, alunos e funcionários fossem felizes na escola. Ou seja, que alcançassem na escola a autosatisfação, a recompensa pessoal que os valoriza e lhes dá a sensação de valorização pessoal. Sabemos que não é unanimemente assim, e por isso é que se constitui como uma utopia consciente e mobilizadora.

β
FELICIDADE, o beta – Felicidade não é bom ambiente, ou mera satisfação. A sociedade actual, contemporânea, advoga um distanciamento grande entre a efemeridade do prazer e da mera satisfação e a perenidade da Felicidade. Essa perenidade torna-a aparentemente inatingível. Nunca se é verdadeiramente feliz, dizem os mais pessimistas, que se autoproclamam realistas.

γ
FELICIDADE, o gama – Mas é possível ser-se verdadeiramente feliz. Se formos transparentes, autoconfiantes, se gostarmos de nós próprios e se vivermos a nossa vida com honestidade intelectual, com honestidade material, com fidelidade, coerência, resiliência e amor próprio e ao próximo. E isto vale na escola, em casa, na cidade e no mundo.

Ω
FELICIDADE, o omega – A professora doutora Manuela Grazina foi a estrela do 6.º Encontro com a Educação. Desvelou o lado filosófico da Felicidade e tratou-o ao nível da ciência – da Bioquimica, especialmente. Na prática, com pragmatismo, com muita energia, explicou que a Felicidade se educa, se aprende, se treina, é uma reacção (ou muitas) química que activa certas partes do nosso cerebro que por sua vez mobilizam zonas que nos revelam amor próprio, sentido de recompensa, e satisfação. Tudo está criado, a felicidade que se dá, que se recebe, que se treina, e, naturalmente, que se alcança.