A apresentação do Livro da (minha querida amiga e colaboradora – acho que o posso dizer) Dr.ª Alice Correia Godinho foi na sexta-feira, 30 de dezembro, mas por estar ausente só neste dia. 2 de janeiro, é que tive acesso ao exemplar que a Mónica teve a gentileza de me comprar e a autora a gentileza de autografar.
Só hoje, portanto, é que pude folhear um texto que, para além de um interessante documento sobre a História da Educação (o professor Santos preferia dizer Primária e do que Básica) do primeiro nível, é, ainda, um excelente contributo para a compreensão da história da Pampilhosa nas primeiras décadas do século XX – que são de certa maneira as fundacionais – e do contributo que permanece, ainda, hoje, resultante do esforço de empresários, ferroviários, empresários, artistas, estetas, maçons e muitas outras pessoas qu fazem daquela terra o farol de cultura que, de facto é.
Interpelado pelo texto, que ainda não li integralmente, sinto-me obrigado pensar que fará sentido a pesquisa histórica e a edição de uma espécie de história da Educação no concelho da Mealhada, de modo a compilar os contributos dos Cerveira de Melo, que fundaram a Escola de Sernadelo, inaugurada em 1910, do Grandela, que construiu a Escola da Lameira de São Pedro, inaugurada em 1918, do Padre Antunes Breda e dos seus colaboradores, que criaram os Colégios da Mealhada, dos Dominicanos que criaram o Colégio do Luso e do casal que, depois, criou o Externato frei Luís de Sousa, de Joaquim da Cruz, que apoiou a Escola Democrática da Pampilhosa (de que trata o livro) e, mais recentemente, do trabalho de João Pega, na edificação (real e abstrata) da Escola Profissional da Mealhada.
Talvez um dia destes me dedique a este trabalho. Por que não?   
______________________________________