O meu amigo NJ costumava dizer (terei conjugado bem o verbo?) que eu sou irritantemente optimista. E é verdade que o sou… mais com os outros do que comigo… mas é verdade que sou muito optimista. Quem me conhece bem sabe porquê… e sabe o que seria se assim não fosse… mas adiante!

Nem sempre fazemos o que nos apetece… e nem sempre o que nos sabe bem pode ser feito… depois de oito meses de espera e grande angústia… a vida começa a encarreirar. O jornal voltou às bancas e sinto que já posso levantar a cabeça, porque consegui cumprir a minha palavra. E novas oportunidades se abrem, agora, com a conjugação possível entre o que “quero fazer” com o que “devo fazer” e com o que “tem de ser feito”.

Do mesmo modo que eu, no meu intimo, sabia que um dia trabalharia num jornal – porque a minha mãe tinha uma quota no JM, porque eu gostava do jornalismo e porque o queria fazer – também sabia que um dia trabalharia num restaurante – porque os meus avós eram proprietários de um restaurante, porque eu gostava do negócio e porque o queria fazer. Confesso que, tanto num caso como no outro, não imaginava que o fizesse tão cedo (aos 25 anos no primeiro caso e aos 33 no segundo). Mas a verdade é que eu sabia que isto ia acontecer.

Desafiei a minha família a lançar-se nesta aventura, aceitaram e na segunda-feira, 9 de julho, começou uma nova etapa da minha vida: A de dar seguimento à obra dos que me antecederam, no caso concreto do meu avô Hilário e da minha avó Maria, que em 1 de janeiro de 1973 abriram um restaurante com serviço de residencial.

 ESPERO ESTAR À ALTURA DO LEGADO!
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