α
FNAC 1 – Um dos maiores prazeres que tenho é ir à FNAC. Pode ser em Coimbra, em Lisboa, onde for. Sinto-me bem numa FNAC. Na música, nos livros, até junto dos Moleskines que deviam ser a antítese de uma livraria… Sempre que temos a oportunidade de passar no Fórum em Coimbra, não deixamos de ir ao templo, ver as novidades. Umas vezes – a maior parte – só vislumbramos e folheamos. Outras vezes compramos alguma coisa.

β
FNAC 2 – Boris Johnson vai ser primeiro ministro do Reino Unido. Eu não sei quando, ele talvez saiba… Para já, e desde Maio de 2008, Boris Johnson é o Mayor de Londres. Boris escreveu, agora, uma biografia de Winston Churchill – “The Churchill Factor – How one man made History” – o que me parece ser uma jogada de mestre para quem quer ocupar o lugar que um dia foi do bulldog britânico, o n.º 10 de Downing Street. Boris até desenvolve teorias curiosas… não se sabe se a pensar em Churchill, se no próprio Boris. O livro ainda nem sequer está traduzido para português, mas já está na FNAC, para assinalar os 50 anos da morte do primeiro-ministro que foi “o carniceiro de Galipoli”, mas também o conservador que foi eleito pelos trabalhistas, ou vice-versa.

γ
FNAC 3 – Ao preço da uva mijona, deu para comprar de uma assentada a “Rua da Emenda”, do António Zambujo – soberbo -, o “Mundo Pequenino”, dos Deolinda – espetacular -, “AZ”, de Os Azeitonas – admirável. Três álbuns diferentes no estilo mas da mesma escola. Música portuguesa, música agradável, bonita, sensível. Uma música da minha geração. As referências estão todas lá: desde os desenhos animados – nos Azeitonas e no Zambujo – às bocas políticas, aos gostos e desabafos. É um Portugal da minha idade. Vão os três para o carro, a viajar ao lado da Mafalda Veiga e do Rodrigo Leão.