Há quem fique muito entusiasmado com as falhas dos outros. Alegram-se, e deitam foguetes e regozijam-se. Ainda bem! É, de facto, motivo de Alegria, Entusiasmo, Festa e Regozijo, por dois motivos: 

Pela proporção dos foguetório, a falha era inesperada e muito provavelmente surpreendente… Caso contrário seria apenas uma idiotice de quem critica!

Depois, esse entusiasmo revela que há no mundo alguém – esses seres perfeitos – que nunca falharam, impolutos e imunes ao falhanço. Ainda bem que afinal esses humanos existem…. Caso contrário ou lhes falta carácter ou nunca seriam capazes de assumir que falharam… o que já por si define bem o seu âmago…

Quando estas apreciações são políticas… e quando os julgadores são candidatos a políticos… será fatal a sentença do Evangelista Mateus 7:1-2, há quase dois mil anos. Para os que não sabem consultar a Bíblia fica a (ex)citação: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós.”

«Nolite iudicare, ut non iudice mini; in quo enim iudicio iudicaveritis, iudicabimini, et in qua mensura mensi fueritis, metietur vobis.» Mateus 7:1-2

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