O Confinamento não se faz para evitar que as pessoas apanhem o vírus neste ou naquele sítio. Para isso existem as máscaras e a sua obrigatoriedade. O confinamento existe para impedir que as pessoas se movimentem e se cruzem com outras pessoas.
O Confinamento não se faz para evitar que as pessoas apanhem o vírus neste ou naquele sítio. Para isso existem as máscaras e a sua obrigatoriedade. O confinamento existe para impedir que as pessoas se movimentem e se cruzem com outras pessoas.
Para um homem, um barbeiro é uma instituição. E a minha instituição é o Tonito. As conversas do Sporting, da caça, do Desportivo, os olás de quem passa e que só pela voz reconheço, porque se estou sentado estou sem óculos, já são uma espécie de ritual que não trocaria por nada. É como se naquela cadeira eu sentisse a que chão pertenço.
O Xaru faria hoje 87 anos. Faria, porque faleceu há 17 dias, em 29 de dezembro de 2020. As limitações da pandemia permitiram-nos fazer-lhe uma última despedida condigna, mas reduzida ao mínimo. Na ocasião, para a página de Facebook da associação, para as necessárias participações à Liga dos Bombeiros e aos Corpos de Bombeiros do …
Confiemos e confinemos. Não há muito a fazer. Os portugueses terão de aceitar e cumprir.
Não apetece? Azar dos Távoras!
Ah, memória, inimiga mortal do meu repouso!
Miguel de Cervantes (1547 – 1616)
Não me esqueço.
Não me esqueço o que me fez arregaçar as mangas.
Não me esqueço das razões me levaram a convergir com desconhecidos.
Não me esqueço do que me fizeram, do que me disseram, dos silêncios e das meias-tintas de …
Obrigado, obrigado, obrigado – na leitura de São Tomás de Aquino e do seu “Tratado da Gratidão” e nas palavras tão simples de Pedro Homem de Mello.
Marcelo, em 2016, foi eleito por 52% dos votos expressos. Mas apenas por 24,75% dos portugueses em condições de votar. Em 2021 o professor-presidente pode bem cumprir o sonho e vir a ser eleito com mais de 70,35% dos votos (o recorde de Mário Soares, em 1991). Mas eu diria que dificilmente terá o voto de mais de 15% dos portugueses em condições de votar…
E no fim disto tudo vou queixar-me da oportunidade literária perdida que promovi, ao não registar em diário ou em blogue os principais momentos dos dias deste “Inverno do nosso confinamento”.
(…) Consegui comprar todas as prendas de Natal no comércio local, na Mealhada. (…) Consegui de tudo, para todos os que pretendia. E isso foi porreiro!
E a tradição cumpriu-se.
Não foi na Escola, porque o Marcial não pode sair do Lar. Fomos nós ao Lar, com respeito pelo distanciamento social. O Marcial não comeu o bife com ovo a cavalo, mas estava satisfeito. Houve bolo do Sporting. Houve meias como presente em caixa para a coleção. Houve lágrimas. E houve …