Convenhamos o seguinte: O Confinamento não se faz para evitar que as pessoas apanhem o vírus neste ou naquele sítio. Para isso existem as máscaras e a sua obrigatoriedade. O confinamento existe para impedir que as pessoas se movimentem e se cruzem com outras pessoas. Faço-me entender?

Está demonstrado que o sítio onde o vírus mais se tem propagado é dentro de casa e que é em casa – no quotidiano de casa – que, baixando as medidas de proteção, nos estamos a contaminar uns aos outros. Se o confinamento servisse para nos impedir de frequentar sítios ‘perigosos’, proibiam-nos de ir para casa. Mas isso, sabe-se bem, não é possível, e nenhum líder político – por mais idiota que seja – o que conseguiria implementar.

Não se fecham os estabelecimentos, como restaurantes, por exemplo, por haver evidência de que haja contaminação nesses espaços. Nem se proíbem os passeios ou os treinos desportivos das camadas jovens por serem um local evidente de contágio. Ou os cinemas e os teatros. Ou as Igrejas e as cerimónias de culto. Ou até mesmo as escolas – se vierem a fechar. Fecha-se para impedir as pessoas de circularem… E o julgamento é entre aquilo que é absolutamente essencial para a sobrevivência (fisiológica e intelectual) de cada pessoa (e animal) e o que não é.

Como se dizia no início disto tudo: O Vírus não anda por aí a passear. Ele só se desloca connosco e através de nós.

Se compreendermos isto é muito mais fácil compreender as regras e cumpri-las. 

 [2461.] ao #15270.º