Ontem na Assembleia Municipal de Mortágua, hoje na Assembleia Municipal de Penacova, o assunto das fusões de agrupamentos verticais de escolas está mesmo a aquecer o país (e o chamado “Interior” de forma especial). Realidades diferentes mostram necessidades diferentes de resolver problemas diferentes…
O que parece simples de perceber é que medidas tomadas sobre a forma de veredicto (sem discussão nem sensibilização das pessoas) dá em inevitável asneira.
Há um ano as escolas estavam em polvorosa a eleger directores (que até podiam vir de fora da escola mas que tinham de garantir estratégia e “cultura de escola”(?) para um mandato de três anos). Agora, tudo isso vai ao ar – e o Governo até só mudou em parte – e regista-se que nada disso era importante.
Independentemente de estar a favor ou contra a fusão dos agrupamentos (concordo com a ideia que é de 2003, do ministro David Justino – como bem lembrou ontem Afonso Abrantes, na Assembleia Municipal de Mortágua), a verdade é que este constante mudar de regras, de estratégias e de principios em nada pode beneficiar a Educação Nacional.