Ando numa espécie de ‘Regresso aos clássicos’. Não no sentido literário do termo, mas no sentido de passar a dar mais atenção ao que dizem os anciãos, os sábios da nossa praça.
Já aqui o referi uma vez, a propósito de Mário Soares: A idade dá às pessoas uma visão quase profética do mundo, baseada não apenas no que viveram, perspectiva, mas no que vamos viver colectivamente, prospectiva.

É interessante.

A entrevista que José Mattoso deu ao PÚBLICO – AQUI -, a 25 de Outubro, que li na altura e que hoje reli, mostra isso mesmo: Um profeta. Não mostra um génio, mostra um profeta. Não porque faça qualquer vaticinio, mas porque simplesmente parece ver mais além.

Ao mesmo tempo tenho andado a ler Agostinho da Silva sobre a Idade do Espírito Santo. Tenho conciliado essa leitura com algumas das suas entrevistas à RTP – nomeadamente a Baptista Bastos – e que agora estão no Youtube. Esta temática da Idade do Espirito Santo é muito interessante, chega a ser, também ela estimulante.