Ao som de «Que força é essa», Sérgio Godinho, 1972, Álbum ‘Os Sobreviventes’ – AQUI

[2490.] ao #15563.º

Hoje aprendi uma palavra nova.

Greenwashing‘!

Um anglicismo – mais um – que talvez se consiga traduzir em algo parecido com ‘Verdeamento‘ ou ‘Esverdeamento‘… Vem da família do Branqueamento… só que em Verde. Parece ser a tendência deste tempo de COP26 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 – em Glasgow).

Greenwashing «indica a injustificada apropriação de virtudes ambientalistas por parte de organizações (empresas, governos, etc.) ou pessoas, mediante o uso de técnicas de marketing e relações públicas. Tal prática tem como objetivo criar uma imagem positiva, diante a opinião pública, acerca do grau de responsabilidade ambiental dessas organizações ou pessoas (bem como de suas atividades e seus produtos), ocultando ou desviando a atenção de impactos ambientais negativos por elas gerados.» Da wikipédia.

Dito de outra forma: É quando impingem combustíveis fosseis ‘eco-friendly’ ou coisas que tal. Quando a marca verde de um qualquer produto não é mais do que uma trapaça para vender mais, aliada na consciência verde de quem compra. Quem nunca?

É preciso estar atento e consciente. Parece que em Glasgow há uma brigada de verificação de Greenwashing, com Greta Thunberg à cabeça. Fazem muito bem! Pior do que ser um perigoso poluidor é ser um cínico perigoso poluidor.

Curiosamente, com a aprendizagem desta nova palavra… aprendi mais umas quantas: Da família do Branqueamento e do Greenwashing há, também, Pinkwashing, Purplewashing, e Redwashing. Nesta lógica das colorações há, ainda Capitalismo Arco-iris… na linha do Ecocapitalismo, do Ecosocialismo e até da Ecosexualidade… que nesta senda me foi desembrocar na Dendrofilia… e mais não digo que isso daria para outras estórias…