Hoje
a Igreja Católica assinalada a solenidade de
São Pedro e São Paulo
dois discipulos de Cristo (Paulo não o terá chegado a conhecer) considerados como as colunas da Igreja, os fundadores da Cristandade. Conheciam-se bem, e consta que não se gramavam. Acabaram por morrer em Roma, os dois, em martírio, com três anos de diferença. Os seus cadáveres foram escondidos juntose são os pais da Igreja.
Simão Pedro, o pescador que se tornou pescador de homens e pedra da Igreja. Saulo de Tarso, o perseguidor de cristão que se converte pela Luz e se torna no mais fervoroso dos discipulos de Cristo.
Duas personagens muito interessantes.
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O Papa Bento XVI, sempre atento a estas solenidades, comunicou ontem, nas vésperas da solenidade, que ia criar um novo ‘ministério’ na Cúria Romana – o Governo da Santa Sé.
O Conselho Pontifício para a Nova Evangelização, “com a tarefa principal de promover a renovada evangelização nos Países onde já ressoou o primeiro anuncio da fé e estão presentes Igrejas de antiga fundação, mas que estão a viver uma progressiva secularização da sociedade e uma espécie de eclipse do sentido de Deus”.
Dito de outra forma, criou um organismo para olhar e atender às necessidades espirituais (e da Igreja) naqueles países que, sendo maioritariamente católicos, começam a fazer dissipar essa missão. O Papa refere-se, naturalmente, a nações fidelíssimas como Portugal e Espanha, por exemplo, onde já foram aprovadas leis que contrariam o que o Papa já chamou de ‘Ecologia do Homem’, como o Aborto, o Casamento entre pessoas do mesmo sexo, entre outras.
O objectivo é
«combater um eclipse do sentido de Deus que está a atingir a sociedade,
em particular no mundo ocidental»,
disse o Papa.
Uma vez mais, a Igreja manifesta-se atenta.
Espero que o Papa e este novo Conselho saibam ajudar a Igreja a estar mais presente na vida das pessoas, a fazer esta Nova Evangelização com os leigos e de forma inteligente.