No sábado da semana passada, dia 15 de janeiro, foi dia de Santo Amaro, e no dia seguinte foi preciso ir ‘bater foto’ à Romaria na capela privada da propriedade (já decrépita) dos Valdoeiro, junto do Travasso.

Cinco dias depois, na quinta-feira, 20 de janeiro, foi dia de São Sebastião. O Mártir que os homens portugueses tanto veneram e que na Mealhada já tem capela a si dedicada há mais de trezentos anos. Antes de ontem, domingo, apoiámos a Irmandade na saída à rua de uma procissão que vai tendo muito fieis, mas que a Mealhada já não saúda. Depois de recuperada a capela seiscentista do mártir no casco velho da Mealhada, a irmandade comprou um rancho de santas que gosta de levar à rua… Faltam, no entanto, os mártires da boa vontade para as carregar aos ombros pelo percurso mais comprido da freguesia. Cumpriu-se, novamente, a tradição, num dia solarengo – mesmo que frio.

No sábado, dia 22, foi dia de São Vicente, o padroeiro da Vacariça – a nossa Guimarães. Ainda não foi este ano que por lá passei, para apreciar o culto ancestral, que remonta a tantos séculos… também ninguém se ofereceu para pagar um copo… Quem sabe para o ano.

Já ontem, segunda-feira, foi dia de São Francisco de Sales, o padroeiro dos escritores e dos jornalistas, e o patrono da família salesiana. O trabalho não foi aliviado na solenidade do padroeiro e só as boas noticias fizeram aliviar o atraso que ‘o comboio’ leva noite dentro.

Hoje é dia da Conversão de São Paulo, o apóstolo de Cristo que passou de perseguidor a perseguido e é o padroeiro dos caminheiros do CNE. Uma data que traz grandes memórias em memória de Paulo de Tarso, é certo, e de muitas coisas bonitas que em seu nome se fizeram na região de Coimbra do CNE. Dias de São Paulo que eram festas de convivio e, acima de tudo, de conversão profunda! Conversão depois de encontrada a resposta porque fora colocada a dúvida. Conversão depois de uma luz que cegava pelo óbvio e pelo simples. Conversão a um Amor verdadeiro e completo de nos encontrarmos no coração dos outros!
E uma pergunta: “Porque é que me fazes isto?”
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