O Pinóquio que se tornou um Homem


Sandro Alves foi uma das estreias da Revista C. O mealhadense foi entrevistado no número zero desta publicação, na secção “Cérebros – Seleção de Esperanças”. Para mim, como mealhadense e como amigo do Sandro, é um orgulho. Por ele, principalmente.

Com o distanciamento que pode ter alguém que conhece o Sandro desde sempre. Desde o ciclo preparatório (a primária eu fi-la em Sernadelo, o Sandro fez na Mealhada) que nos conhecemos. Desde o tempo em que o Sandro era “um crânio” – como na altura se dizia -, ou o Pinóquio (não sei precisar se a razão é exclusiva pelo facto de sempre ter sido um magricela de nariz adunco), passando pelo tempo em que integrou a minha equipa na Associação de Estudantes da Escola Secundária da Mealhada, a tempos menos positivos e outros bem melhores.

O Sandro sempre foi um rapaz especial – com tudo o que isso tem de bom e de mau (chegou a ter os dois braços partidos e engessados ao mesmo tempo) – numa demonstração de que só o querer é limitativo à felicidade plena e ao tamanho dos nossos sonhos.

Num tempo em que eu vejo os miudos a desistir de tudo, a terem medo de sonhar, o exemplo do Sandro não pode deixar de ser uma grande incentivo à busca da felicidade. Ao Saber, Querer e Agir que deve estar sempre presente na Vontade de quem quer ir mais além e fazer a diferença!

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