Voltei de férias.

Mesmo.

Estive mesmo de férias. Naquele estado letárgico e submisso a que nos subjogamos com sazonabilidade, numa quase displicência do mundo e despojamento do ser responsável.

Não me parece que tenha cometido excessos. Cometi virtudes, prazeres, deleite puro. E o deleite perfeito será o de estar, de facto, onde está o nosso corpo no momento do extase perfeito e completo. “A Geografia é tão importante como a História!”, disse Nemésio.

Eu já tinha ido aos Açores. Tinha ido… acho que não tinha estado, verdadeiramente. Estar, estar mesmo, estive desta vez. Completamente.

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