No sábado, na hora em que Paulo Valdez, enquanto secretário regional dos Adultos e mandatado pela Junta Central, me entregou o colar de três contas, depois de o cumprimentar, ergui a mão e fiz o V da Vitória com os dedos. O João Fortunato captou o momento e a foto foi por mim colocada no facebook como capa. Recebeu um número significativo de gostos, um ou outro comentário mas suscitou várias mensagens privadas.

Interessa portanto esclarecer o gesto. Quem me conhece sabe que aprecio gestos e simbolos e não os uso sem ter uma intenção especifica e concreta. Não teve qualquer conotação política ou partidára, mas sim é um V de Vitória. A ultima vez que fiz um gesto semelhante foi quando me casei…

Efectivamente, no sábado, com a entrega do colar de contas alcancei uma grande vitória. Suei para ter este colar de contas e era uma questão de honra conquistá-lo.
– Comecei a fazer um CAP da IV secção há uns 9 ou 10 anos. Não consegui concluí-lo porque falhei uma sessão e não me deixaram prosseguir.
– Em 2008 fui a Aveiro fazer o CAP da III secção. Não consegui concluir porque faltei a uma sessão e ficou tudo pelo caminho.
– Em 2009, estava nas equipas nacionais, inscrevi-me para fazer um CAF. Tive um acidente a caminho de Vila Nova de Milfontes e foi tudo or agua abaixo.
– Em 2012 fiz o CAP da II secção, de novo em Coimbra, já se passaram dois anos e continuo à espera da homologação.

– E em 2013 fui, então, fazer o CAF. Como descrevi aqui: [1782.] “Em fevereiro de 2012, sabendo que ia abrir novo curso nesse ano, pedi à Junta Regional de Coimbra que me inscrevesse no CAF. Depois de me fazerem esperar sete meses por uma resposta, no dia seguinte ao fim do prazo, consegui que me dissessem que “não iam aprovar o meu nome, nem o inscrever, mas que não se opunham a que eu fizesse, pessoalmente, a inscrição”, que eles sabiam que só poderia ser feita através das juntas regionais. Felizmente, o número de desistências no curso e a boa-vontade fez com que os serviços centrais aceitassem a minha inscrição unilateral.

 Fiz o curso, em Fátima, com algum sacrifício, confesso, mas com muito prazer.
Portanto custou mas foi. E ter estas contas ao pescoço é uma vitória, que dedico a todos e a tudo o que me ajudou a torná-lo possivel. Contra a vontade de alguns que fizeram o que podiam para o impedir.
Agora, como sempre, prossigo disponível a servir o CNE que serve.