O Último Imperador (The Last Emperor)

Bernardo Bertolucci, 1987

 

É um dos filmes da minha vida… Quando estreou ainda era putinho e só via desenhos animados e chorava ao ver o ‘Campeão’, ia ver o ‘Trinitá’ ao Cinema à Mealhada e todas as noites olhava para os pés da cama à espera de ver sair o ET. 

Portanto devo ter visto o ‘O Último Imperador’ mais tarde. Mas sendo filho de um vendedor de automóveis Citroen, tinha no meu quarto minúsculo um poster gigante da Muralha da China com uma criancinha que era – preconceito meu? – a carinha chapada do pequenino imperador do filme do Bertolucci. Publicidade do Citroen AX Revolutionnaire. Em cima da cama tinha um boneco que levantava os dois dedos em V, e dizia “Revolutionnaire”…

Este filme de Bertolucci é, de facto, Revolucionário e um Tratado sobre a fragilidade do poder, sobre a diferença entre o que é vivido, o que é transmitido e o que é percecionado nas relações de poder.

Hoje voltei a ver a última parte deste filme no canal Cinemundo. Foi bom.  
[2473.] ao #15288.º