Um olhar irónico sobre a cultura da identidade e a identidade da cultura. Daria que pensar… se houvesse com quem…
Um olhar irónico sobre a cultura da identidade e a identidade da cultura. Daria que pensar… se houvesse com quem…
Cinema, teatro, música, bailado, variedades… podemos encontrar de tudo num espaço aberto aos melhores profissionais e aos mais humildes amadores… mas continua muito por fazer e há uma página nova de programação do espaço que é preciso começar a escrever. E isso motiva-nos e mobiliza-nos.
Fez sessenta anos no domingo. Tem nome de guerreiro, mas é um principe da Paz e da Alegria. E tem um papel fundamental na nossa comunidade… une-nos, torna-nos todos irmãos e familiares dele, faz-nos mais próximos uns dos outros quando nos aproximamos dele.
O Marcial é uma oportunidade que Deus nos deu, a nós mealhadenses, de sermos mais comunidade.
Cá em casa o Dia de Reis é um dia especial. É, digamos assim, uma reedição do Natal, com o mesmo objetivo, mas com um enquadramento menos comercial. Se o magos entregaram prendas ao Menino no ‘Dia de Reis’ então é nesse dia que se trocam as prendas cá em casa. Aos adultos a coisa não faz muita diferença… mas as crianças adoram… até porque é sempre bom receber prendas… especialmente quando não se está à espera delas.
Este Dia de Reis de 2018 teve o seu quê… foi especial… com coisas muito boas e muito más… mas é das boas recordações que tem de ficar a memória.
Quando cheguei a casa, nessa noite, no final de semana intensa e na perspectiva de fim-de-semana animado, percebi que tinha estado a pensar nisto no dia do 575.º aniversário da morte de Nuno Álvares Pereira! O Condestável que foi um dos líderes militares mais brilhantes da história de Portugal, mas que se tornou um líder religioso e moral que condicionou e condiciona a perspectiva de muitos ainda hoje.
As responsabilidades autárquicas dão-nos o raro privilégio de nos conseguirmos surpreender com as coisas boas e as boas pessoas da nossa terra e de, para além disso, de podermos ser consequentes com a responsabilidade de enaltecer os talentos que esta comunidade tem em si mesma. Quando com as responsabilidades não vem (apenas ou principalmente) a obrigação de sublinhar apenas só o que é mau, quando se pode exaltar o que é bom, então a missão autárquica é extraordinária.
Só um Presidente da República com a bagagem cultural, histórica e metafísica de Marcelo será capaz – sem ser acusado de revisionista, reacionário ou até mesmo neo-fascista – de voltar a Agostinho e falar das “fronteiras espirituais” dos “Portugais novos” criados “dia após dia” por cada português que o seja.
O Sísifo de Camus, em 1941, é o Homem em busca de sentido, unidade e clareza no rosto de um mundo ininteligível desprovido de Deus e eternidade. Este de Torga parece mais optimista e obstinado.
Eu prefiro este…
Bom ano