O que diz nos diz o resto é que a tradição do 7 de Janeiro é de que nos olhos do Marcial nós vemos a Mealhada, nós vemos a nossa casa.
O que diz nos diz o resto é que a tradição do 7 de Janeiro é de que nos olhos do Marcial nós vemos a Mealhada, nós vemos a nossa casa.
Não será o problema da infertilidade humana, especialmente nas sociedades ocidentais, um problema a que a Igreja deveria dar atenção? Quantos casais sem filhos são precisos para a Igreja dar atenção a este problema? É um problema real e importante!
De qualquer modo, interessa deixar claro: Se a Igreja não se quer envolver nesta questão, tudo bem! É uma opção! Mas, por favor, procure – dentro da mínima Caridade Cristã – nos soundbites que lance sobre o tema ter uma palavra distintiva entre os que podem mas não querem e os que querem, mas não podem! Ninguém tem, para além do seu sofrimento, de ter na testa tatuada a informação de que é infértil. E custa estar, constantemente, a ouvir a sua Igreja a, na falta de assertividade, chamar-lhe egoísta!
‘Guia dos Perplexos’ poderia ser, também um nome possível para o filme que está na Netflix – ‘Don’t look up’ – e que está a bater todos os recordes de audiências nestes primeiros dias de janeiro. É uma história ridícula, parece uma comédia non-sense, mas, curiosamente muito menos non-sense do que muitas que temos vivido.
Mil Carateres #04 – Publicado no Jornal da Mealhada de 05JAN22
[2506.] ao #15626.º
Entrámos no terceiro ano da Pandemia em pré-campanha eleitoral. Provavelmente a última coisa que apeteceria agora!
Apetece pouco andar em arruadas e jantaradas. Apetece pouco aclamar Esperança quando já se leva 664 dias de confinamentos. (Ainda) Interessará pouco perceber a quem …
Sou fã do imaginário Harry Potter desde quando já não o devia ser.
Hoje fui à Vacariça. De passagem. Eu gosto da Vacariça. Tranquiliza-me e desassossega-me ao mesmo tempo.
Que pena tenho eu de não me lembrar o que me dizia o meu avô António ao ouvido. Mas que raio de me estaria ele a dizer? Pelo seu sorriso não estaria a dar nenhum raspanete! Pelo abraço estaria a incentivar-me a fazer alguma coisa! E sente-se que estava feliz o meu avô.
Que melhor desejo (do que o do Sísifo de Torga) para mais doze luas de vida? “És homem, não te esqueças!/Só é tua a loucura/ Onde, com lucidez, te reconheças”! Sobre a Loucura… Dizia Fernando Pessoa que: «A loucura, longe de ser uma anomalia, é a condição normal humana. Não ter consciência dela, e ela não ser grande, é ser homem normal. Não ter consciência dela e ela ser grande, é ser louco. Ter consciência dela e ela ser pequena é ser desiludido. Ter consciência dela e ela ser grande é ser génio.»
O que somos capazes de fazer pelos mais vulneráveis, diz mais de nós do que tudo o que formos capazes de dizer, de exibir, de defender.
Vamos cancelando jantares e festas de Natal, quase às escondidas, vamos adiando espetáculos e fingimos que não percebemos que os nossos alunos estão outra vez em casa. E vamos fingindo…
Porque não se assume que fizemos tudo, mas que isso ainda não chega?